Quando a Segunda Revolta da Armada, eclodiu às 23:00 horas do dia 6 de setembro de 1893, quando os almirantes revoltosos Custódio José de Mello e Luiz Felipe Saldanha da Gama fizeram içar abordo do encouraçado Aquidabã o pavilhão rubro da rebelião. A eles se uniram 16 vapores de guerra e 8 vapores mercantes (navios velhos e imprestáveis). Neste momento a pacata e promissora Magé estava adormecida e jamais sonharia que com o levante seria alvo do terrível holocausto intitulado pela imprensa de Horrores de Magé. A segunda Revolta da Armada foi um movimento militar que pretendia depor o Marechal Floriano Peixoto. O desentendimento entre o presidente Floriano e os militares da Armada remontava ao início de seu governo, quando apelaram para a Carta Constitucional, os militares exigiram a realização de eleições para Presidência da República, após a renuncia de Deodoro. Os conflitos se concentraram na baía de Guanabara, as rotas marítimas para o recôncavo tornaram-se impraticáveis. Com isto, Magé ficou isolada do Rio de Janeiro, pois a única via de acesso a capital da recém criada República era a marítima. Instalava-se o caos. Com o episódio, Magé foi transformada em cenário de acontecimentos lamentáveis. Houve de tudo: crimes hediondos, impunidade, repressão ao cotidiano de seus moradores, incêndios criminosos, saques a residências e a casas comerciais, estupros, mandos e desmandos, depurações de bens públicos e particulares, excesso de crueldade, embargos, destruição literária e artística, dilapidação de bens, saques e roubos de suas igrejas e capelas, destruição nos campos, nos portos e na cidade. A vertigem econômica, política, social e histórica do período foi tal que o Jornal do Brasil, numa série de reportagens, intitulou o holocausto como: “Horrores de Magé”, que marcaram e marcam a população da Cidade até nossos dias.
Agora 116 anos depois nós vamos ver que as coisas em Magé continua como antigamente, será que Magé traz um carma? Por que sua atual classe politica é tão miserável ou pior do que na época em que o Marechal Floriano Peixoto era presidente. Hoje estamos assistindo de cadeira os seus governantes fazer o que bem quer dentro do Município e as autoridade que tem o poder de acabarem com as mazelas destes politicos cruzam os braços fazendo vista grossa para tudo que acontece.
Hoje estamos assistindo de cadeira o que atual administração vem fazendo com os funcionários público do município, atrasando pagamento, pagando pela metade os salários de um professor demonstrando que não estão nem ai para educação, mais os carros dos sons estão na rua anunciando inauguração de obras que já foram inaugurada varias vezes, com isso enganando o povo que o governo esta trabalhando, o pessoal da área de saúde e professores recebendo salário menor do que um gari, numa demonstração clara de desvalorização dos profissionais qualificados.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
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