quarta-feira, 10 de novembro de 2010
DILMA E LULA ROMPENDO OBSTÁCULOS RUMO A VITÓRIA.
O GRITO DA OPOSIÇÃO.
Tomou ares de guerra a disputa dentro do PSDB para definir quem será seu arauto a vocalizar o grito da oposição. As bicadas tucanas para escolher um comandante de trincheira tiveram início logo que o presidenciável José Serra fez seu discurso reconhecendo a vitória da adversária Dilma. Serra se despediu lançando um “até logo”. Disse que estava “apenas começando uma luta de verdade. Não um adeus.” E como detalhe da fala, que não passou despercebido, deixou de mencionar o aliado Aécio Neves. O coordenador de campanha de sua candidatura, Xico Graziano, foi ainda mais longe na provocação. Publicou no Twitter a mensagem: “Perdemos feio em Minas Gerais. Por que será?” Foi o suficiente para que simpatizantes de lado a lado partissem para a queda de braço. O presidente do PSDB mineiro, Nárcio Rodrigues, ironizou: “Você faz tudo numa campanha, menos mágica.” O ex-presidente Fernando Henrique, magoado desde a primeira hora com os rumos da campanha serrista, cravou uma ameaça: disse que não vai mais endossar um PSDB que não defenda sua história. Recado direto contra aqueles que no seu partido aceitaram a pecha de “herança maldita” aplicada sobre os oito anos de seu governo. FHC há muito tempo vem estabelecendo a cadência de críticas oposicionistas e desenhando a forma como a resistência à onda vermelha deve ser construída. O próximo passo ele já sinalizou. Sugere que a definição do nome tucano para a contenda de 2014 seja anunciado em no máximo dois anos até a eleição. Na entrevista concedida ao jornal “Folha de S.Paulo” destilou críticas veladas. Disse que “não se pode ficar enrolando até o final” – menção direta ao fato de Serra ter prorrogado para o último momento a confi rmação de seu nome como candidato. O cacique tucano, Sérgio Guerra, saiu em apoio às palavras de FHC, concordando que o PSDB precisa antecipar a escolha do futuro postulante à Presidência. Pelo sim, pelo não, o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, também iniciou o desenho de seu gabinete retirando do quadro nomes de aliados serristas. No jogo de bate-rebate a oposição procura reunir o que restou da agremiação depois da dura e sangrenta batalha – na qual faltou discurso, faltou bandeira e sobrou apelação. Após três derrotas consecutivas em corridas presidenciais, ao menos uma convicção parece estar firmada no coração da maioria dos correligionários. No reduto do tucanato o que não se aceitará mais é uma campanha personalista, centrada na vontade de um único senhor. Querem um grito em coro e a escolha de um líder que inspire a mensagem da renovação.
Fonte: IstoÉ
SILVIO SANTOS VAI PARA O "TUDO OU NADA" - QUEM PENSA QUE É UM NOVO QUADRO DO PROGRAMA ENGANA-SE, VEJA.
O empresário Silvio Santos colocou todo seu complexo empresarial como garantia do empréstimo de R$ 2,5 bilhões concedido ao Banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos, pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A operação de ajuda financeira foi anunciada nessa terça-feira (9). A garantia inclui o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), a empresa de cosméticos Jequiti, a Liderança Capitalização, as lojas do Baú da Felicidade e o próprio Banco Panamericano. As garantias somam R$ 2,7 bilhões. O Banco Central (BC) detectou uma deficiência expressiva no patrimônio do Banco Panamericano e deu 30 dias de prazo para se buscar uma solução, que incluía capitalização, troca de controle ou intervenção da autoridade monetária, explicou hoje o presidente do conselho de administração do FGC, Gabriel Jorge Ferreira, em entrevista à imprensa. Segundo ele, a novidade nessa operação foi a entrada do FGC para tentar evitar a quebra do banco. Para resgatar o banco, a holding que controla o Panamericano, a SS Participações (Grupo Silvio Santos), fez uma emissão privada de debêntures de R$ 2,5 bilhões, com prazo de dez anos e carência de três anos. O papel será corrigido pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). O próprio empresário Silvio Santos conduziu pessoalmente as negociações, segundo Ferreira. No dia 11 de outubro, ocorreu pela manhã o primeiro contato com o BC e, na tarde do mesmo dia, com o FGC.
Fonte: IstoÉ
ONG QUE TENTA LIBERAR A MACONHA CHEGA AO BRASIL. (NOME CIENTÍFICO CANNABIS SATIVA).
Uma das organizações não-governamentais (ONGs) americanas mais atuantes em defesa da descriminação da maconha, a Norml, chega ao Brasil nas próximas semanas. Com sede no Rio de Janeiro, a ONG tentará formar grupos para lutar no Congresso pela liberação da droga. "Nossas ações serão, basicamente, acompanhar o noticiário sobre maconha no País, organizar eventos e protestos, além de pressionar os legisladores para aprovar a descriminação da maconha. Nosso objetivo é combater a proibição da maconha para adultos", disse um dos gerentes da Norml, Ross Belvilly, de 42 anos. "Esperamos formalizar o contato em outras cidades para levar nossa mensagem." Com sede na Califórnia, a Norml brasileira adaptará o discurso original. No lugar de propostas mais voltadas para o uso medicinal da droga, no Brasil, o discurso privilegiará a relação entre a venda ilegal e a violência. Nem bem terminou um conturbado processo político, onde os candidatos Dilma e Serra tiveram entre as questões fundamentalista religiosas (moral), como pilar motivador de decisões do eleitor, na escolha em quem votaria, um dos temas polêmico da eleição volta a pauta para o Congresso ter que expressar suas posições pela discricionalidade ou não da maconha. Esperamos que o Congresso e o Senado tenham bom-senso na decisão que tomarem.
Fonte: IstoÉ
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