sábado, 13 de novembro de 2010

HORA DE DISTRIBUIR AS JOIAS DA ESPLANADA.

Menos de 10% do orçamento é composto de despesas sobre as quais o governo tem liberdade para administrar
Dilma Rousseff eleita por uma aliança de nove partidos (PMDB, PCdoB, PDT, PRB, PR, PSB, PSC, PTC e PTN), fora o próprio PT, a nova presidente tem de montar o xadrez da distribuição dos cargos com perícia, como quem distribui suas joias mais preciosas para parentes sedentos e cheios de ambição. Nesse jogo, nem todos os 37 ministérios, secretarias e órgãos com status de ministério têm o mesmo peso. Veja o valor dos Ministérios:
MINISTÉRIOS DIAMANTE
Fazenda;
Casa Civil;
Planejamento, Orçamento e Gestão;
Banco Central;
Educação;
Saúde;
Integração Nacional.
MINISTÉRIOS OURO
Esporte e Turismo;
Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
Transporte e Cidades;
Minas e Energia;
Justiça.
MINISTÉRIOS PRATA
Defesa;
Ciências e Tecnologia;
Comunicações;
Relações Exteriores;
Trabalho e Emprego;
Previdência Social;
Desenvolvimento agrário;
Desenvolvimento; Indústria e Comércio Exterior.
MINISTÉRIOS BRONZE
Cultura;
Meio ambiente;
Pesca e Agricultura;
Advogacia-Geral da União;
Controladoria-Geral da União;
Secretária Especial de Politicas de Promoção da Igualdade Racial;
Secretária Especial de Portos;
Secretária Especial de Políticas para as Mulheres;
Secretária de Direitos Humanos.
Para entender como se define o peso de cada pasta, o site de VEJA ouviu especialistas que indicaram quatro critérios:
Orçamento - Primeiro item a ser considerado, é a verba que o órgão possui para empregar em políticas públicas ou em obras de infraestrutura. “Dinheiro é poder e define a própria capacidade do gestor”.
Importância política - Por isso, outro critério a ser levado em conta é a importância política. A Casa Civil, por exemplo, não tem orçamento volumoso. “Mas o chefe da pasta exerce naturalmente uma ascensão sobre todos os ministérios, por estar diretamente ligado à Presidência. É um cargo mais estratégico”.

VisibilidadeÉ o terceiro critério. Os ministérios do Esporte e do Turismo, por exemplo, que tiveram orçamentos reduzidos em 2010, serão visados e encorpados com robustos recursos graças à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016, que atrairão público, investimentos e olhares para o Brasil. Por isso, passam a ser joias mais valiosas no próximo governo.

Capilaridade - O último item a ser considerado é a capilaridade da atuação da pasta. Há órgãos e ministérios que, mesmo sem visibilidade ou orçamento alto, exercem influência sobre os demais e os ligam diretamente à Presidência. Nesse caso, o exemplo clássico é o do Planejamento.

Fonte: Revista Veja.

CONSELHO DE SEGURANÇA VOLTA A PAUTA.

Em visita a India o Presidente Barack Obama na segunda feira, dia 08 de novembro, suas declarações fizeram reacender uma velha discução. Obama defendeu a entrada do País Asiático como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, com sede em Nova York. Negociadas a 18 meses, as mudanças não chegaram a lugar nenhum. Entre os principais temas debatidos estão a ampliação do Conselho para mais cinco vagas, as interrogações que surgem destas sugeridas modificações, são: Os novos membros serão eleitos ou indicados? Terão poder de veto? O que há de concreto é que o Conselho está necessitando de uma nova postura, de novos membros e regras mais atualizadas para a realidade que o mundo vive, precisa incluir potências emergentes em seu quadro, fato que coloca na disputa o Brasil, que almeja uma cadeira desde de o governo FHC.

A ESTRÊLA DE DILMA NOS GRANDES SALÕES.

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Um vento gelado invade o lobby do clássico Imperial Palace Hotel, um dos melhores cinco-estrelas de Seul. São três e meia da tarde da sexta-feira 12 e a porta da frente está aberta para a chegada de uma autoridade. A presença de seguranças e militares armados contrasta com a delicadeza do vestido cor-de-rosa de Julie, uma bela recepcionista coreana destacada somente para dar as boas-vindas aos hóspedes vips que passam por ali. Minutos depois, entra Dilma Rousseff. A presidente eleita do Brasil acaba de acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião de cúpula do G20, na qual foi apresentada aos mandatários de 20 paí­ses desenvolvidos e emergentes, como o americano Barack Obama e o chinês Hu Jintao. Cabeça erguida, ela passa rapidamente pelo hall e some no elevador que estava à sua espera, rumo à suí­te presidencial. Nem deu tempo de apreciar as delicadas porcelanas japonesas e inglesas do início do século passado, em exposição permanente sobre móveis antigos do hotel. A seis semanas da posse, Dilma já é tratada e se porta como aquilo que é: uma das mulheres mais poderosas do mundo. Em sua passagem por Seul, Dilma mostrou-se um pouco tensa, quem sabe sentindo o peso da responsabilidade que se aproxima. Na manhã da sexta-feira, antes de sair ao encontro de cúpula, ela comentou o primeiro pensamento que teve nos macios travesseiros do hotel Imperial Palace: “O que penso todo dia quando eu acordo é que tenho de desempenhar esse papel para o qual fui eleita. É uma missão que vou desempenhar e levar a bom termo.” Dilma tomou o cuidado de não ofuscar o brilho de Lula, que há dois anos, na cúpula do G20 em Londres, foi descrito pelo então recém-eleito presidente Barack Obama como “o cara”. Ela evitou aparições em público, deu duas rápidas entrevistas coletivas e falou somente com os jornalistas brasileiros que a aguardavam no hall do hotel.
Fonte: IstoÉ

GUERRA CAMBIAL - ESTADOS UNIDOS E CHINA ESTÃO DESVALORIZANDO ARTIFICIALMENTE SUAS MOEDAS PARA FORTALECEREM SUAS EXPORTAÇÕES.

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O Brasil é uma das vítimas colaterais dessa guerra – o real é uma das moedas mais valorizadas do mundo, o que reduz a lucratividade das exportações e coloca alguns setores em dificuldade. "Isso não é bom para o Brasil. Vamos ter de olhar cuidadosamente, tomar todas as medidas possíveis", afirmou, sem dar maiores detalhes, a Presidente eleita Dilma Rousseff.

Fonte: IstoÉ