Dilma Rousseff eleita por uma aliança de nove partidos (PMDB, PCdoB, PDT, PRB, PR, PSB, PSC, PTC e PTN), fora o próprio PT, a nova presidente tem de montar o xadrez da distribuição dos cargos com perícia, como quem distribui suas joias mais preciosas para parentes sedentos e cheios de ambição. Nesse jogo, nem todos os 37 ministérios, secretarias e órgãos com status de ministério têm o mesmo peso. Veja o valor dos Ministérios:
MINISTÉRIOS DIAMANTE
Fazenda;
Casa Civil;
Planejamento, Orçamento e Gestão;
Banco Central;
Educação;
Saúde;
Integração Nacional.
MINISTÉRIOS OURO
Esporte e Turismo;
Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
Transporte e Cidades;
Minas e Energia;
Justiça.
MINISTÉRIOS PRATA
Defesa;
Ciências e Tecnologia;
Comunicações;
Relações Exteriores;
Trabalho e Emprego;
Previdência Social;
Desenvolvimento agrário;
Desenvolvimento; Indústria e Comércio Exterior.
MINISTÉRIOS BRONZE
Cultura;
Meio ambiente;
Pesca e Agricultura;
Advogacia-Geral da União;
Controladoria-Geral da União;
Secretária Especial de Politicas de Promoção da Igualdade Racial;
Secretária Especial de Portos;
Secretária Especial de Políticas para as Mulheres;
Secretária de Direitos Humanos.
Para entender como se define o peso de cada pasta, o site de VEJA ouviu especialistas que indicaram quatro critérios:
Orçamento - Primeiro item a ser considerado, é a verba que o órgão possui para empregar em políticas públicas ou em obras de infraestrutura. “Dinheiro é poder e define a própria capacidade do gestor”.
Importância política - Por isso, outro critério a ser levado em conta é a importância política. A Casa Civil, por exemplo, não tem orçamento volumoso. “Mas o chefe da pasta exerce naturalmente uma ascensão sobre todos os ministérios, por estar diretamente ligado à Presidência. É um cargo mais estratégico”.
Visibilidade – É o terceiro critério. Os ministérios do Esporte e do Turismo, por exemplo, que tiveram orçamentos reduzidos em 2010, serão visados e encorpados com robustos recursos graças à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016, que atrairão público, investimentos e olhares para o Brasil. Por isso, passam a ser joias mais valiosas no próximo governo.
Capilaridade - O último item a ser considerado é a capilaridade da atuação da pasta. Há órgãos e ministérios que, mesmo sem visibilidade ou orçamento alto, exercem influência sobre os demais e os ligam diretamente à Presidência. Nesse caso, o exemplo clássico é o do Planejamento.
Fonte: Revista Veja.