O vereador Cristiano Girão (PMN) foi preso, na noite desta quinta-feira, por policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, Centro do Rio.
Em julho deste ano, o vereador e segundo-sargento bombeiro Cristiano Girão foi formalmente acusado pelo Ministério Público Estadual de improbidade administrativa, a partir de enriquecimento ilícito por evolução patrimonial incompatível. Além de Girão, que é apontado como chefe da milícia que atua na comunidade Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, também foram denunciadas sua mãe, Sueli Castro Girão, sua mulher, Samantha Miranda dos Santos, a MC Samantha, e sua ex-companheira Solange Ferreira Vieira. Todas são acusadas de encobrir as movimentações financeiras e patrimoniais supostamente ilícitas do vereador e de se beneficiarem do esquema. Na denúncia da 7ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva, há ainda pedido de liminar para o sequestro dos bens dos quatro envolvidos. Os promotores também sugerem a suspensão de seus direitos políticos por 10 anos. Na prática, isso significaria a perda de mandato de Girão. O inquérito foi aberto a partir das revelações do 'Dossiê Milícia', publicado por O DIA no passado, que expôs bens e riquezas dos principais acusados de chefiar grupos paramilitares no Rio.
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