sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O FIM DO MUNDO PARA 2012.

Os conturbados movimentos neuro-apocalípticos começaram. Com a expectativa futura embaçada e a natureza em constantes mensagens de vingança contra os homens, a sociedade atual busca explicações e respostas do que será o futuro do Mundo. Armados até os dentes com políticas de solução rápida " ciência alternativa" e editos de inovações, autoridades passam a emitir mensagens de otimismo e diversos projetos (Mundo melhor) a longo prazo.
"A ciência do impossível" - assim trata com otimismo o editor Reinaldo J. Lopes(Revista abril) as 33 idéias alternativas e os limites do impossível( sobrevivência ao fim do mundo - teletransportes - ressurreição humana - regeneração de membros - captar energias das estrelas - clonagem humana - telepatia - recriar espécies extintas - vida extraterrestre - respirar embaixo d'água - viagem do tempo - cura do câncer - imortalidade - transumanismo - fusão nuclear - produzir vida em laboratório - veículos movidos a água - outras dimensões - pais do mesmo sexo - encontrar universos paralelos - - invisibilidade - inteligência artificial - falar com animais - prever e evitar terremotos - a era dos ciborgues - viajar mais rápido do que a luz e o fim da obesidade). A palavra "impossível" só existe para os idiotas - afirma o autor desta matéria. Se algum dia? Sem data e sem previsão de inauguração ? As realidades catastróficas presentes são mais evidentes do que esta afirmação científica positiva( epidemias, guerras, abastecimento humano, asteróides, terremotos, desastres naturais, iniqüidades etc) Este otimismo com projeto científico não tem mudado este cenário apocalíptico. A mesma ciência que determina " uma fugida pelo buraco negro" e alternativas de sobrevivência, passa dar datas do fim e do colapso global aos desesperos: falta 2 minutos para meia noite.
Gnosticismo apocalíptico
O que seria ficção e místico para estudiosos passados, torna-se apocalíptico e comoção para os movimentos religiosos deste século. Esta motivação escatológica vem atingindo principalmente os celebres da chamada ciência-religião à comentar e discursar racionalmente o que seria o fim do mundo. Os diversos mitos da escatologia medieval, passaram a ser invocados de suas catacumbas arqueológicas para uma análise critica e atualizada. A mais recente teoria apocalíptica ressuscitada vem dos séculos 500 a.C - os Maias( civilização sofisticada, que estudou as estrelas e idealizou um calendário apocalíptico para a terra).
O fim do Mundo - A profecia dos Maias
Muitos afirmam que a profecia apocalíptica dos Maias, existe data e mês para o fim do Mundo: seria para Dezembro de 2012. "O que existe é uma grande confusão entre cultura dos Maias e os Astecas", afirma categoricamente o historiador, arqueólogo e doutor em antropologia(UNAM) Alexandre Guida Navarro. A teoria de renovação total ao cabo de eras ou ciclos é mais bem documentada na cultura asteca. Estes indígenas acreditavam que o mundo terminaria e se recriava ao fim de cada era(cada uma delas destruídas por catástrofes naturais, como o dilúvio e o incêndio). Com relação a cultura Maia, os anos transcorridos do início da criação mítica do mundo em 3114 a.C, e o ano de 2012, realmente teremos os 5.126 anos. O que acontece é que os ciclos doe tempo da área maia são de 52 anos, e não de 5.126 anos. Ou seja, o calendário maia tinha 5.126 anos em sua totalidade, mas os ciclos de mudanças, dos ditos "fim do mundo" ocorreriam a cada 52 anos, afirma Navarro. Mas o que aconteceria no término de cada um destes ciclos? O professor explica que, como o calendário se renovava, a vida sem sociedade também deveria ser revitalizada. Assim as cidades eram reformuladas, pirâmides eram reconstruídas sobre as outras, edifícios destruídos. Na verdade o término deste ciclo não era concebido como fim do mundo entre os maias., como vem sendo dito pela mídia e alguns escritores. O que consideramos o fim, para os maias era o renascimento e mudança. O calendário maia evidencia um mundo de transformações. Um maia não falaria em fim do mundo, de fato. "Esta é uma questão criada pelo mundo moderno" afirma Navarro. Os maias estão encarnados nesta "Nova Ordem Mundial" iluminista e inovadora. Passa longe de ser apocalíptica e profética.
Conclusão cristã
O termo apócrifo-apocalíptico vem atingindo constantemente a sociedade atual. Devido a necessidade do esclarecimento escatológico - dentro deste universo conturbado em que estamos - falsas interpretações e orientações estão sendo emitidas pelos incircuncisos da religião cristã as partes interessadas, proporcionado um afastamento do verdadeiro significado apocalíptico. Diversas deturpações e transcrições indevidas devem ser combatidas de forma bíblica consciente, para não haver precipitações, cálculos racionalizados e o pretensionismo matemático - como estes mexicanos da idade média e os famosos códigos decifrados da bíblia. O termo"apocalipse" originaliza a consumação dos séculos na visão cristã. Como último texto das Sagradas Escrituras, objetiva e confirma: Ascensão de Jesus Cristo, o período da tribulação humana divididos por tempos( sete selos, sete trombetas, sete cálices da ira de Deus), glorificação eterna dos fiéis de Jesus, a vindima dos homens pecadores pelo ira Deus, o arrebatamento da Igreja, o governo do anticristo e a operação do erro por um período de 7 anos e posteriormente sua queda.
Preliminares da tribulação humana
Nos evangelhos Mateus, Marcos e Lucas, o Senhor Jesus Cristo, ainda entre os homens, revela um período pré-tribulação "o início das dores". O motivo desta revelação existir seria o discernimento dos tempos - sinais que confirmariam sua volta "o retorno" para buscar a sua Igreja na terra: acontecimento narrado pelo Ap. Paulo e pelo próprio Jesus aos textos de Marcos 13:26 e 27; 1 Tess 4: 13 - 5: 01 ao 04). Em momento algum, Jesus revela data ou dia do seu retorno, e sim, sinais que evidenciam esta profecia e confirmam este dia: Marcos 13:32 "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. 33 Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo. 34 E como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse. 35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, 36 Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. 37 E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai. Em termos e ordem cronológica profética: a Igreja aguarda a volta de Jesus e o arrebatamento e o mundo o início da tribulação humana a partir deste santo acontecimento. De fato não soa em bom tom para a sociedade corrupta e anticristã tal perspectiva de fé, mas os sinais na terra apontam Jesus no céu e a destruição humana - enquanto a ciência se contradiz a longo prazo.
Ninguém sabe a hora ou o dia
O período pré-tribulação e o da tribulação humana " fim do mundo"são revelados em acontecimentos irreversíveis (Mc 13:31), confirmando que este dia ou data (não revelados), sobrevirão a humanidade. O temido" fim do Mundo" está prometido pelas profecias apocalípticas nas Sagradas Escrituras ( 2 Pedro 3:07), mas não podemos criar ilusões fictícias que temos datas ou o ano que isso acontecerá. Para muitos a volta de Jesus é tardia, pois 2000 anos se passaram e de fato não aconteceu. Ainda não, pois a consumação do século não virá antes do amadurecimento destas profecias e dos sinais revelados por Jesus Cristo: Lucas 21:28 "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." Obs. Enquanto as celebridades transformam as cavernas em hotel de cinco estrelas e um cofre de sementes preservadas? Enquanto os rochedos passam proporcionar um lugar seguro para catástrofes naturais e químicas ?Enquanto assistimos o desespero dos fugitivos da fé cristã e adeptos do movimento bestial desmaiarem do terror futuro? Nós aguardamos - em vestes brancas e salpicadas com o sangue carmesim - o toque da trombeta celestial ! O qual anunciará Jesus Cristo no céu e o arrebatamento da sua Igreja da terra. Uma questão de fé e não científica, teológica e não religiosa, visível e não mais fictícia !

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