terça-feira, 1 de setembro de 2009

Agora o Funk é lei.

O Rio de Janeiro assume sua verdadeira face, de cidade maravilhosa, com tantas desigualdades, de gente que vive em areas de exclusão social, pendurados em encostas, habitando barracos, circulando em vielas, assim são formadas as comunidades dos favelados, filhos do ódio: filhos de pais assassinados pela polícia, filhos de policiais assassinados por traficantes e bandidos. Surge o maior movimento de comunidades, com músicas cujas letras retratam a própria realidade. Deste povo, um povo sem direito a escola, a saúde, transporte coletivo, de poder fazer uma refeição digna, pessoas que a pobreza extrema, mudam o rumo de suas histórias, tornando-as refém do sistema prisional. Governador Sergio Cabral, cuidado, o Funk que faz apologia ao uso de substância entorpecente, ao crime organizado, estimula a prostituição deliberadamente, está além dos bonitos rostos e belas siluetas, que a Furacão 2000 e o DJ Malboro apresentam todos os dias em seus programas televisivos. Deputados estaduais do Rio votaram, no início da noite desta terça-feira (1º), a favor da revogação da lei que impõe normas para a realização de eventos como raves e bailes funk em comunidades do Rio. Na mesma sessão, os deputados também aprovaram o projeto de lei que define o funk como movimento cultural. A lei revogada nesta terça era de autoria do deputado cassado Álvaro Lins, ex-chefe de polícia no governo de Rosinha Garotinho, e foi aprovada no dia 27 de maio de 2008. O projeto de lei aprovado será encaminhado para a sanção do governador Sérgio Cabral. Segundo a assessoria da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a nova lei assegura a realização de manifestações próprias relacionadas ao funk e diz que os assuntos relativos ao estilo sejam, prioritariamente, da competência de secretarias ou outros órgãos ligados à cultura.

1 comentários:

Anônimo disse...

O crime organizado é o trafico são os maiores beneficiados, por este movimento, dizer que o movimento Funk é movimento cultural de música popular, está de brincadeira! As letras das músicas contém erros gritantes de combinação verbal e os interpretes são um horror, suas cordas vocais estão mais para dublar filme de terror, que para cantar.

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