sexta-feira, 2 de outubro de 2009

LEMBRAM DESTES FATOS, POIS É, TUDO TERMINOU EM PIZZA!

Juíza que apurou avalanche de denúncias de irregularidades na eleição da cidade da Baixada e chegou a indeferir candidatura da prefeita conta com segurança e vive do trabalho para casa.
Foto Alessandro Vieira/Ag. O DiaDurante o período de campanha, a juíza impediu a realização da 1º Choppada Sem Limite, em Fragoso, na qual seriam distribuídas 400 caixas de cerveja aos participantes, por suspeitar que a prefeitura estaria financiando o evento. Também não autorizou a inauguração de um hospital municipal no Centro de Magé, sem aparelhos, durante o período de campamha da prefeita. Além disso, expediu 45 mandados de busca e apreensão em escolas municipais, devido à denúncia de que Núbia estaria utilizando a máquina pública em seu benefício. Com o apoio de seis fiscais do TRE, foram apreendidas propagandas irregulares em veículos e imóveis, inclusive em um caminhão com o adesivo da Prefeitura do Rio. No cartório ainda corre processo no qual o vereador Valdeck, que teve a prisão decretada, é acusado de distribuir roupas a pais de alunos. O centro social dele e de outros quatro candidatos foi interditado. Quatro audiências estão marcadas dia 15 em Piabetá. Um delas tratará da apreensão de cestas básicas e caixões na Secretaria de Assistência Social de Magé. Uma das principais personagens das eleições em Magé não foi candidata a nenhum cargo, mas atuou intensamente no cenário político da cidade. Pela primeira vez à frente de uma eleição municipal, a juíza Patrícia Domingues Salustiano, da 110ª Zona Eleitoral, chegou a se surpreender com as mais de 500 denúncias anônimas que recebia por mês contra candidatos. Diariamente, cerca de 20 chegavam ao cartório, outras 15 ao Ministério Público (MP). "Nunca vi tanta irregularidade. De todas, 70% eram verdadeiras. É como se tivesse feito um curso específico de Direito Eleitoral, pois recebi todos os tipos de ações possíveis. Coisas que não imaginava ver", lembra. A juíza indeferiu o registro de cinco candidatos. Entre eles, a prefeita reeleita, Núbia Cozzolino (PMDB), e seu vice, Rozan Gomes. "Redigi a decisão com o maior cuidado, expondo, em detalhes, os fundamentos necessários para que um concorrente à prefeitura não pudesse se eleger. Mas eles recorreram e ganharam ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE)", disse. Titular da 1º Vara Cível há um ano, diretora do Fórum e responsável pelos processos da Fazenda Pública e da Dívida Ativa, a juíza precisou solicitar escolta policial 24 horas para analisar com tranqüilidade as mais de 80 mil ações que tramitam nos cartórios. "É uma questão de precaução. Mãe de três filhos, Patrícia lembra que alguns políticos ainda correm o risco de não exercerem o mandato. "As ações eleitorais correm nesse sentido. Recebi denúncia de que a Núbia, por exemplo, teria coagido diretores e professores de escolas municipais a trabalhar para ela. Isso é o ponto-chave e pode levar à perda do mandato se comprovado que utilizou a máquina pública, no caso escolas e postos de saúde, em benefício próprio". Aos 36 anos, ela comemora a experiência: "É uma cidade problemática e, ao mesmo tempo, instigante.

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1 comentários:

Anônimo disse...

Será que isso explica o que esta acontecendo?
A Exma. Sr.ª Juíza de Magé PATRICIA DOMINGUES SALUSTIANA, acaba de receber a MEDALHA DE HONRA AO MÉRITO " CRISTOVÃO DE BARROS" da Câmara Municipal de Magé –RJ. Publicado no BIO n.º 317 de 01 a 15 de Junho de .2009, na folha 17. Assinado pelo presidente da Câmara de Magé-RJ – ANDERSON COZZOLINO.

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