quinta-feira, 14 de outubro de 2010

COMPLEXO PETROQUIMICO DO RIO DE JANEIRO "COMPERJ" - A ELDORADO BRASILEIRA. MAGÉ ESTA FAZENDO O DEVER DE CASA?

Os números do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, cujas obras de terraplenagem já estão sendo tocadas, de acordo com o licenciamento ambiental estadual, são gigantescos. Espantosos até. Área de 45 milhões de m², investimentos de R$ 84 bilhões até 2012, 212 mil empregos diretos e indiretos (quando entrar em operação, 5 mil empregos diretos), 150 mil barris de petróleo bruto processados, que se transformarão em matérias-primas para vários produtos de consumo interno e destinados à exportação e tantos outros benefícios sócioeconômicos. Com tudo isso, a Região Metropolitana do Rio de Janeiro se tornará finalmente numa megalópole, pois as cidades se unificarão de maneira fantástica. Serão 11 municípios, sendo os mais próximos São Gonçalo, Niterói, Magé, Maricá, Rio Bonito, Tanguá, Cachoeiras de Macacu e Guapimirim - além dos da Região dos Lagos, que serão unidos umbilicalmente pela natureza desenvolvimentista do ouro negro, o petróleo. É importante, no entanto, que se atente para alguns detalhes fundamentais, como o da comunicação e interação entre os municípios da região, bem como com os de outros municípios do estado. Nesse contexto estão estradas, navegação fluvial e telefonia, construção de postos de saúde e hospitais, escolas, segurança pública, instalação de redes de água potável e esgotamento sanitário, preservação ambiental e outros que se relacionam com o bem estar das populações como cultura e lazer.Pois bem, se até lá os problemas de transportes, de telecomunicações, de energia, de habitação, de saúde e segurança, de escolas, de água potável e esgotamento sanitário não estiverem resolvidos, de quem será a culpa? Do ministro do Minc, do presidente Lula, do governador, do presidente do Comperj ou do presidente da Petrobras?

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