O problema é que, pior do que está, fica sim. Tiririca fez parte de um projeto político. Ao explorar de forma eleitoreira o descrédito das instituições, ele contribuiu para eleger pessoas que deveriam passar longe de qualquer parlamento. Um deles, o deputado Waldemar Costa Neto, protagonista do Mensalão. Outro nome puxado pelo palhaço foi o do ex-delegado Protógenes Queiroz, que, na semana passada, pôde ser desmascarado por uma sentença judicial – depois de ter forjado provas na Operação Satiagraha, o “justiceiro incorruptível”, que possui imóveis de alto padrão no Rio de Janeiro, em Brasília e no litoral paulista, foi condenado a mais de três anos de prisão. O fato é que a farsa chamada Tiririca também ajudou a eleger farsantes, mais nocivos ao País do que seria um deputado analfabeto. O que não podemos esquecer são os prazos negligenciados pelo TRE, a "Justiça (MP/TRE)", tiveram tempo suficiente para indeferir a candidatura do Tiririca antes do dia 03 de outubro, Tiririca foi inscrito para ser candidato um ano antes da eleição, sua candidatura foi confirmada após convenção, noventa dias antes do pleito e, nada fizeram para impedirem esta candidatura, agora teremos que conviver com todas as consequências destes mandatos. Recado para Dilma: Prioridade para a reforma eleitoral, assuntos como: Voto Distrital; Voto Facultativo; Propaganda Eleitoral (regras); Lei Ficha Limpa sua aplicabilidade etc.
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