O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, defendeu a realização de um plebiscito sobre o voto facultativo no país. Cavalcante sugere aproveitar as eleições de outubro para consultar a sociedade sobre a obrigatoriedade do voto. O que realmente ele deveria fazer em primeiro lugar, é vir a público e prestar conta desta receita milionária que a OAB arrecada por exame e o baixo percentual de aprovados em vários anos e, não dando pitacos e assuntos políticos.
Esta edição do exame teve recorde de inscritos, ao todo foram 106.941 candidatos, dos quais passaram para a 2ª fase 46.916 e somente 12.634 foram aprovados, ou seja, 11,8% do total inicial. A conta é fácil demais só multiplicar o número de inscritos pelo valor da taxa, veja: 106.941 x R$ 200,00 = R$ 21.388.200,00 (mais que o prêmio da Mega-Sena), isto é quanto a OAB arrecada por exame, o mínimo são dois exames por ano, em 2009 foram três, este é o verdadeiro motivo que a cada exame aprova-se menos, o capitalismo selvagem, o governo assiste esta canalhice de braços cruzados. O exame do 2º semestre de 2010, obteve o menor porcentual de aprovados na história. Conforme demonstra o gráfico abaixo, o número de aprovados sempre se mantém muito baixo:
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