domingo, 2 de janeiro de 2011

PRÉ-SAL UM BILHETE PREMIADO.

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Tecnologia o Rio se transforma no centro mundial de inteligência da exploração.
As gigantescas reservas do pré-sal estão enterradas a sete mil metros, nas profundezas do oceano, mas já servem de combustível para a economia brasileira. O tamanho exato desse manancial – inicialmente estimado em 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo – ainda não foi confirmado e não há data marcada para iniciar a exploração em larga escala. Mesmo assim, a expectativa positiva já atraiu para o Brasil a nata das empresas de tecnologia petrolífera. “O Rio de Janeiro está se transformando no centro mundial da inteligência em exploração de petróleo”, anuncia Segen Estefen, diretor de tecnologia e inovação da coordenação dos programas de pós-graduação em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Para os economistas, as riquezas do pré-sal criam uma inédita oportunidade para que o País coloque em prática, finalmente, um planejamento de longo prazo. Além disso, dizem eles, é preciso pensar nas próximas gerações e não apenas esgotar de forma irresponsável todos os recursos em troca do lucro imediato que ele pode gerar. Outro cuidado com relação às décadas seguintes é evitar concentrar a economia do País em um único pilar. “Deveríamos diversificar a matriz energética e investir também em outros setores, para o caso de o petróleo deixar de ter essa predominância mundial”, recomenda o economista Leite, da Uni-BH. Ele ainda não vê grande influência do pré-sal no cenário brasileiro, com exceção de um setor: “O impacto atual mais notável talvez seja essa competição deletéria entre os Estados pela partilha dos royalties.”
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Fonte: Istoé

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