quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PREFEITURA DE MAGÉ SOB INVESTIGAÇÃO.

Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
O prefeito de Magé em exercício, Anderson Cozzolino, o Dinho, do PMDB, colocou em xeque a idoneidade das testemunhas ouvidas no Ministério Público (MP) do estado sobre fraudes em dois contratos, que somam mais de R$ 23 milhões, de duas empresas com o município da Baixada. Uma delas, o comerciante Yacemir de Oliveira Fernandes, 34 anos, conhecido como Branco e Fernandes — peça-chave na apuração do MP —, foi executada dia 29 com tiro de fuzil em São Cristóvão. Como O DIA publicou no domingo e ontem, na coluna Justiça e Cidadania, a relação do assassinato com a investigação do MP virou alvo de inquérito na Divisão de Homicídios (DH). “Não posso falar sobre os contratos porque não foram na minha gestão. Mas quero esclarecer que está acontecendo uma inversão de valores. O Batata responde por vários homicídios. Não posso aceitar que bandidos deixem de ser bandidos para virarem mocinhos”, protestou Dinho. Na Justiça, Batata é acusado das mortes do vereador Alexandre Augusto Pereira Alcântara e outras duas pessoas, em 2002. Em 2007, Batata foi preso acusado de participação na morte do vereador Dejair Corrêa. O prefeito licenciado de Magé, Rozan Gomes, Dinho Cozzolino e o empresário Fábio Morais são investigados por fraude em licitação, peculato, ameaça, constrangimento ilegal, formação de quadrilha e ameaça às testemunhas pelo Ministério Público.
Fonte: O Dia Online

0 comentários:

Postar um comentário