quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PRESIDENTE FIGUEIREDO ORFÃO DE PAI VIVO.

Menina recusa-se a cumprimentar o presidente João Figueiredo
O Figueiredo antes de assumir o governo em março de 79 já externou o seu pensamento e já pensava na lei de anistia porque ele foi, como se intitulava, órfão de pai vivo. Ele queria uma anistia ampla, geral e irrestrita e não se cansava de repetir isso. Ele não se conformava com o fato de seu pai ter passado cinco anos preso e de ter sido exilado. Portanto, Figueiredo já idealizava isso antes de assumir o governo e não se cansava de repetir que "lugar de brasileiro é no Brasil". Seu pai (General Euclides Figueiredo, um dos lideres da revolução constitucionalista), ocorrida em 1932 tinha por objetivo a derrubada do governo provisório de Vargas e a promulgação de um nova Constituição para o Brasil, cuja Constituição vigente na época era de 1891. Foi perseguido pelo então presidente Getúlio Vargas, e passou cinco anos presos, além de ter sido exilado, sendo obrigado a morar anos na Argentina. A revelação foi feita pelo general Danilo Venturini, ex-chefe do Conselho de Segurança Nacional, o homem que guardava o "arquivo dos punidos" pelo regime militar, no governo do presidente Figueiredo e que participou dos trabalhos de elaboração da lei, ao lado do então ministro da Justiça, Petrônio Portela. Na foto acima esta menina se recusa a cumprimentar o Presidente, mesmo não entendendo bem as coisas, mas entendia o que era bom ou ruim dito por seus pais.

0 comentários:

Postar um comentário