Segundo o professor de marketing esportivo Antônio Carlos Gobe, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), há pouca oferta de patrocínio aos esportes de aventura porque as empresas hesitam em vincular suas marcas a atividades de risco. “Mas o mercado de hobbies que viram marcas e produtos é promissor”, afirma. Para conseguir sobreviver de suas peripécias, o paraquedista Luiz Henrique Tapajós, conhecido como Sabiá, 37 resolveu radicalizar. Ele se tornou o mais famoso base jumper (aqueles que saltam de paraquedas de pontos fixos) do Brasil ao pular de lugares como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e a Torre Eiffel, em Paris. Há dois meses, saltou sem paraquedas de um avião, contando com outro paraquedista para aterrissar. A receita lhe rendeu o apelido de “homem-pássaro” e também dividendos. Ele virou colaborador de dois programas de tevê, faz comerciais e dá palestras ao valor de até R$ 10 mil. Medo, para ele, é apenas uma sensação gostosa. “Sem ele não tem graça”, diz o paraquedista, que tem 15 mil saltos em 36 países no currículo.
Fonte: Isto É
0 comentários:
Postar um comentário