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O fundador da organização Wikileaks, o australiano Julian Assange, comentou o apoio prestado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao movimento que divulgou na internet mais de 250 mil documentos secretos de embaixadas americanas. Em entrevista ao jornal espanhol El País, Assange agradeceu o apoio recebido, principalmente na América do Sul e na Austrália, mas vinculou as declarações de Lula a favor do Wikileaks com sua saída da presidência. "(O apoio do) Lula é um caso especial porque ele irá sair (da presidência). E isso o permite ser mais direto do que havia sido, já que não tem que prestar nenhuma fidelidade aos Estados Unidos", disse Assange. "Vi que recebemos um apoio em escala mundial, especialmente na América do Sul e na Austrália, e isso fez com que todo o mundo em todas as partes, nos apoiaram. Mas, quanto mais perto do poder está um homem, menos predisposto está a nos apoiar, provavelmente porque tem mais a perder", afirmou.
O fundador da organização Wikileaks, o australiano Julian Assange, comentou o apoio prestado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao movimento que divulgou na internet mais de 250 mil documentos secretos de embaixadas americanas. Em entrevista ao jornal espanhol El País, Assange agradeceu o apoio recebido, principalmente na América do Sul e na Austrália, mas vinculou as declarações de Lula a favor do Wikileaks com sua saída da presidência. "(O apoio do) Lula é um caso especial porque ele irá sair (da presidência). E isso o permite ser mais direto do que havia sido, já que não tem que prestar nenhuma fidelidade aos Estados Unidos", disse Assange. "Vi que recebemos um apoio em escala mundial, especialmente na América do Sul e na Austrália, e isso fez com que todo o mundo em todas as partes, nos apoiaram. Mas, quanto mais perto do poder está um homem, menos predisposto está a nos apoiar, provavelmente porque tem mais a perder", afirmou.
Na primeira entrevista exclusiva após a saída da prisão, Assange afirmou também que recebe ameaças de morte o tempo inteiro e que elas "parecem vir de membros das Forças Armadas dos Estados Unidos". Assange ainda voltou a classificar as denúncias de estupro na Suécia como "campanha de descrédito", mas declarou que o público está conseguindo pouco a pouco enxergar que onda difamatória por causa do teor do material publicado pelo Wikileaks.
Fonte: JB Online
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