A discussão de candidaturas e de sucessão deve passar pelo crivo do povo, visto que num sistema presidencialista como o nosso, onde vivemos em uma democracia plena, deve-se sempre em todas as instâncias do Executivo, contar com acompanhamento e a decisão do voto do povo, para que não haja dúvidas do resultado, e para que se tenha uma representação verdadeira dos interesses desta população.
Se ficarmos calados, aceitando a posição dos lesgisladores (vereadores), estaremos abrindo precedentes ao retrocesso da democracia. O colegiado dos 13 vereadores da Câmara de Municipal de Magé foi eleita com a finalidade de fiscalizar e formular leis adequadas ao bom andamento do executivo e não para executá-las, somente como governo transitório.
Eleições indiretas representam um resquício de volta ao passado, a ditadura militar, ou as recentes decisões do eixo que se diz democrático de diversos países vizinhos, onde predomina só o oportunismo casual em detrimento da democracia verdadeira, onde quem decide é o Presidente da Câmara Municipal ou os pares daquela Casa Legislativa, com tendências pré-estabelecidas, caracterizando uma afronta, uma ilegalidade jurídica e a falta de ética para a vivência da cidadania no Brasil. Lembremos o exemplo de grandes e históricos democratas do movimento das diretas já em 1984, da emenda Dante de Oliveira, que contou com o apoio de diversos políticos da época como, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Brizola, Franco Montoro, Mário Covas, Miguel Arraes, Fernando Henrique Cardoso, Luis Inácio Lula da Silva e tantos outros que gritaram sem parar com as multidões: Diretas Já! Indiretas Nunca Mais.
VDF
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