Os acusados despejavam lixo hospitalar sem tratamento no aterro sanitário privado, misturado ao lixo doméstico.Na ação, que reuniu 45 agentes da Coordenadoria Combate a Crimes Ambientais da Secretaria de Estado do Ambiente (Cicca), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Batalhão Florestal (BF), da Delegacia Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), também foram apreendidos livros de registro e computadores. O despejo inadequado de lixo configura crime ambiental grave, uma vez que, além de contaminar o solo e o lençol freático, favorece a proliferação de vetores e de doenças, expondo ao risco não só os trabalhadores do local como a população. O aterro foi interditado, e será periciado pelo Instituto Carlos Éboli. Entre os detidos estava a gerente da empresa que administra o aterro, Ana Paula Pacheco Ferro, além de funcionários e motoristas das empresas Coletrans, Irmãos Ribeiro e Metak, que faziam o despejo irregular do lixo. Segundo o coordenador das Cicca, José Maurício Padrone , foram encontradas no local seringas, gases, remédios com prazos de validade vencidos e outros rejeitos hospitalares, sem qualquer tipo de tratamento. A multa pode chegar a R$ 2 milhões por uso inadequado das instalações.
Fonte: Globo Online
VDF
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