Membro do grupo Voz dos Sobreviventes protesta em frente ao Castelo de Sant' Angelo, no coração de Roma. Após negociações com a polícia, Bergeron e uma mulher foram autorizados a caminhar até o Vaticano segurando velas e entrar no quarteirão da Basílica de São Pedro enquanto os outros foram forçados a ficar atrás. Os dois deixaram 75 cartas das vítimas de abuso endereçadas ao papa Bento 16 na entrada do Vaticano. A polícia, que os seguiu de perto, fez cópias de seus passaportes e os liberou. "Não há pessoa de posição alguma, em parte alguma do mundo cujo status ou posição que deva colocá-la acima da proteção de nossas crianças ou acima da lei", disse Bergeron. "Quando homens de batina tomam os corpos de crianças para seu prazer, é hora de mudança", afirmou Bergeron durante a manifestação.
Entre os manifestantes estava um grupo de homens que foram abusados por padres em escola especial para surdos na cidade de Verona, norte da Itália, na década de 1960.
Eles falaram na linguagem dos sinais através de um intérprete e seguraram cartazes com mensagens como "Vergonha", "Queremos uma Igreja sem abuso" e "Padres pedófilos, tirem as mãos das crianças".
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, veio falar com os manifestantes mas foi forçado a deixar a reunião depois que alguns na multidão começaram a assobiar. Lombardi reuniu-se com os líderes em particular mais tarde. Bergeron também deixou pequenas pedras no quarteirão representando as vítimas de diversos países.
Fonte: Globo Online.
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