10 JOGADORES REPATRIADOS PARA O BRASILEIRÃO DE 2011.

1. Juninho Pernambucano (Meia do Al-Gharafa para o Vasco)

Ídolo do único título do Vasco na Libertadores, em 1998, Juninho ficou durante 8 anos no Lyon, onde é considerado o maior ídolo da história do clube, uma vez que participou do inédito heptacampeonato do clube no francês. Após dois anos no Al-Gharafa, do Qatar, o Reizinho da Colina, com 36 anos, assinou um contrato simbólico com o time da Cruz de Malta para ganhar apenas um salário mínimo e desfilar a sua classe até pendurar as chuteiras, o que deve acontecer em dezembro de 2012.

2. Henrique (Zagueiro do Barcelona para o Palmeiras)

Depois de três anos na Europa – um no Bayer Leverkusen e os outros no Racing Santander, sempre emprestado pelo Barcelona -, o zagueiro, de 24 anos, revelado pelo Coritiba e com rápidas passagens pela Seleção Brasileira, faz parte do projeto palmeirense de trazer ídolos recentes de volta para o clube (Felipão, Kléber e Valdívia) e resgatar a abalada autoestima do clube.

3. Cícero (Meia do Wolfsburg para o  São Paulo)

Revelado pelo Bahia e com boas passagens por Figueirense e Fluminense, o meia canhoto de 26 anos ficou 3 temporadas no futebol alemão (Hertha Berlin e VfL Wolfsburg) antes de assinar com o São Paulo para disputar o Brasileirão 2011 e a Sul-Americana.

4. Gilberto Silva (Volante do Panathinaikos para o Grêmio)

Campeão do mundo em 2002, consagrado como volante do Atlético-MG, Arsenal, Panathinaikos e Seleção Brasileira, o Muro Invisível volta ao Brasil, com 34 anos, após 10 temporadas fora para tentar conquistar mais uma torcida, dessa vez a do Imortal Tricolor.

5. Cribari (Zagueiro do Napoli para o Cruzeiro)

Sem nunca ter atuado em um grande clube brasileiro, o zagueiro Cribari, de 31 anos, fez toda a sua carreira no futebol italiano, onde atuou por 5 times (Empoli, Udinese, Lazio, Siena e Napoli), em 13 anos (98-2011). Agora, no eclipsar de sua carreira, resolveu, enfim, jogar em um gigante nacional.

6. Edmílson (Volante/zagueiro do Zaragoza para o Ceará)

Titular no pentacampeonato, em 2002, o volante/zagueiro volta ao Brasil pela segunda vez em 2 anos. Em 2009, tentou sucesso no Palmeiras, mas acabou deixando o clube pela porta dos fundos, depois do vexame no Brasileirão daquela temporada. Edmilson, agora, deixa o Real Zaragoza para ser o toque de experiência no aguerrido Ceará.

7. Leandro Lima (Meia-atacante do União Leiria para o Avaí)

Em 2007, no Mundial Sub-20, o jovem meia, então no São Caetano, chamou a atenção mundial ao ser eleito, ao lado do argentino Di Maria, hoje no Real Madrid, como craque do campeonato. No mesmo ano, o jogador que se notabilizou como carrasco corintiano deixou o ABC paulista para integrar a legião brasileira do Porto. Um ano depois, descobriu-se que Leandro se tratava de um gato – jogador com idade adulterada, no jargão do futebol – e a promessa, então, se tornou uma interrogação. Neste ano, o jogador deixou o pequeno União Leiria para ajudar o Avaí na Série A.

8. Renato (Volante do Sevilla para o Botafogo)

Renato se notabilizou como o seguro volante da segunda geração dos Meninos da Vila (camisa 8 do título santista de 2002). Após arrebentar na Baixada, o jogador de 32 anos, revelado pelo Guarani, se transferiu para o Sevilla e logo conquistou a torcida. Depois de 7 anos na Espanha, o atleta, presença constante na Seleção nos tempos de Parreira, acertou com o Botafogo.

9. Gustavo (Zagueiro do Lecce para o Botafogo)

O zagueiro de 29 anos, que surgiu no cenário nacional na boa campanha do Paraná no Brasileiro 2006, volta ao Brasil após uma temporada no Lecce, da Itália, para reviver a dupla de sucesso com o técnico Caio Júnior. Os dois trabalharam juntos no tricolor paranaense e no Palmeiras, em 2007.

10. Itamar (Atacante do Al-Rayyan para o Atlético-PR)

No começo dos anos 2000, Itamar surgiu no Goiás como uma boa revelação do futebol brasileiro. Logo, assinou com o Palmeiras e, em seguida, seguiu para o São Paulo, clube no qual era considerado um 12º titular. Entrava nas vagas de Kaká, Ricardinho, Luís Fabiano ou Reinaldo, titulares do Tricolor na época. Sem espaço no Morumbi, preferiu ganhar dinheiro e se esconder no futebol coreano, onde virou ídolo. Após 8 anos, entre Coréia do Sul, México e Qatar, o vigoroso atacante tombador tem a dura missão de ajudar o Furacão a deixar a lanterna do Brasileirão 2011.

VDF